Classificação dos medicamentos: conheça os 3 principais
A classificação dos medicamentos é um tema complexo e pode variar de acordo com cada critério adotado. Existem diversas formas de fazer uma classificação, por isso, a Raízes Transporte preparou esse artigo. Nele, explicaremos algumas das formas mais comuns de classificá-los. É importante destacar ainda que cada forma de classificação possui suas próprias vantagens e desvantagens, por isso é fundamental entender cada uma delas para utilizá-las de maneira apropriada. Leia o texto, entenda e escolha da forma mais adequada de acordo com o objetivo a ser alcançado.
6 formas de classificação dos medicamentos
1 – Classificação quanto ao modo de ação
A primeira classificação dos medicamentos é quanto ao modo de ação no organismo. Esse pode ser por meio da inibição de enzimas, bloqueio de receptores ou outros mecanismos. Ou seja, podemos ter analgésicos, anti-inflamatórios, antialérgicos, entre outros.
É importante destacar que o modo de ação dos medicamentos é um fator determinante na escolha do tratamento adequado para cada paciente. Ao conhecer esse processo, o médico consegue selecionar o medicamento mais indicado, prescrever a dose correta e ajustar o tratamento de acordo com a resposta do paciente. Além disso, a classificação dos medicamentos quanto ao modo de ação também permite identificar possíveis interações medicamentosas, evitando efeitos colaterais e complicações no tratamento.
2 – Classificação quanto à via de administração
Medicamentos também podem ser administrados de diferentes maneiras, seja por via oral, injetável, intravenosa, intramuscular, subcutânea, tópica, entre outras. Cada uma dessas vias tem suas particularidades e é importante entender como elas funcionam.
A via de administração oral é a mais comum e consiste na ingestão do medicamento pela boca, como comprimidos, cápsulas ou xaropes.
Já a via injetável pode ser subcutânea, intravenosa ou intramuscular e consiste na aplicação do medicamento diretamente na corrente sanguínea ou no músculo. A via tópica, por sua vez, envolve a aplicação diretamente na pele, como cremes, pomadas ou soluções.
É importante destacar que cada via de administração tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha da melhor opção deve ser feita em conjunto com o médico responsável pelo tratamento. É fundamental seguir as orientações médicas e respeitar a dose e a via de administração recomendadas para garantir a eficácia e a segurança do tratamento.
3 – Classificação quanto ao grupo terapêutico
O grupo terapêutico refere-se à categoria de medicamentos com propriedades farmacológicas, terapêuticas e/ou indicações similares.
Por exemplo, remédios para hipertensão, mesmo que tenham nomes comerciais diferentes, pertencem ao mesmo grupo terapêutico. Isso acontece porque eles têm a mesma finalidade: tratar a pressão alta. Podemos ter grupos de antidepressivos, antibióticos e antipsicóticos, por exemplo.
Ou seja, a classificação dos medicamentos quanto ao grupo terapêutico é importante porque ajuda a identificar interações medicamentosas e possíveis efeitos colaterais. Além disso, facilita a prescrição médica e a dispensação de medicamentos nas farmácias.
4 – Classificação quanto ao princípio ativo
Cada medicamento é constituído por uma combinação de substâncias que, juntas, proporcionam o efeito terapêutico desejado. Essa combinação é composta pelo princípio ativo – substância responsável pela ação farmacológica. Em outras palavras, podemos dizer que o princípio ativo é a base de todo medicamento. Podemos ter a classificação dos medicamentos como paracetamol, ibuprofeno e amoxicilina. Além disso, a Anvisa, órgão que regula os medicamentos no Brasil, classifica os medicamentos quanto ao seu princípio ativo em duas categorias:
- referência – aquele que possui a patente do princípio ativo e é comercializado sob uma marca específica;
- genérico – uma cópia do medicamento referência que deve ser produzido com a mesma dose, posologia e indicação terapêutica.
É importante destacar que ambos os tipos de medicamentos são igualmente eficazes, seguros e passam pelos mesmos testes regulatórios. O que diferencia é o preço. Os genéricos são mais acessíveis.
5 – Classificação quanto à prescrição
A classificação dos medicamentos quanto à prescrição é uma forma de determinar a disponibilidade e a forma de acesso aos medicamentos. Ela tem o objetivo de garantir a segurança dos pacientes e a qualidade dos medicamentos comercializados no país.
Existem medicamentos sujeitos a receita médica e medicamentos isentos de receita médica. Os medicamentos de venda livre podem ser comprados em farmácias sem a necessidade de receita. Já os medicamentos de venda sob prescrição médica só podem ser comprados com receita.
6 – Classificação quanto à forma farmacêutica
Por último, a classificação dos medicamentos quanto à forma farmacêutica é um sistema utilizado para categorizar medicamentos de acordo com sua apresentação física. Ou seja, sua forma, consistência e modo de administração. Temos algumas denominações, como:
- comprimidos;
- cápsulas;
- soluções;
- suspensões;
- cremes;
- pomadas.
Cada uma dessas formas apresenta vantagens e desvantagens, sendo importante avaliar qual a mais adequada para cada tipo de tratamento e paciente. Além disso, essa classificação não deve ser confundida com a dosagem do medicamento. Esse refere-se à quantidade de princípio ativo presente em cada dose.
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